Mesmo que não conseguimos criar um estresse no treinamento idêntico ao de um confronto armado, chegamos “mais próximo de aprender a nadar com tubarões treinando no oceano do que nadando em uma piscina infantil”.
Talvez você acredite que todas as habilidades que você treina no estande(piscina) sejam aplicáveis no mundo real durante uma situação de confronto armado(nadar com tubarões). Depois deste artigo você vai precisar rever os seus métodos de treinamento, técnicas, instrutores, youtubers e qualquer outra coisa que te coloque numa percepção errônea da Realidade no quesito Treinamento com Armas de Fogo.
Ministro aulas há quase vinte anos, porém sempre fui um bom observador e crítico dos procedimentos e metodologias utilizadas durante as instruções de tiro, principalmente naquelas que versam sobre o Tiro de Combate. Essa capacidade de observar e o senso crítico fizeram eu chegar em alguns MITOS e VERDADES que envolvem o “Mundo Sagrado da Instrução de Tiro”.
Chegou a hora de elencar os problemas apresentados pela Técnica do “Speed Rock”, enquanto fazemos um diagnóstico desta posição você pode pensar em como melhorar a técnica em questão. Durante o meu Módulo de PORTE VELADO TRAUMA eu demonstro e faço meus alunos executarem esta técnica para entenderem a dificuldade e o contexto certo da sua aplicação.
Em 2016 eu criei um Módulo de Treinamento “HOME DEFENSE” visando pessoas comuns que não possuem treinamento ou competências específicas para garantir a segurança da sua família dentro da sua casa. O Módulo “HOME DEFENSE” ficou tão completo que grande parte dos participantes são policiais e militares com treinamento especializado. Mas o mais importante foi criar um curso onde eu poderia orientar pais de família a proteger sua casa e seus filhos.
Você já percebeu isso? Durante os treinamentos com armas de fogo é comum após…
Vamos falar sobre uma técnica usada há quase cinquenta anos, mas que recebeu notoriedade nos últimos anos com a divulgação em massa através das mídias sociais e debates acalorados em fóruns e grupos de whatsapp. A origem dela remonta a década de 70 porém com uma roupagem diferente da atual, seu nome ao longo do tempo variou entre High Port, High Vertical Ready ou Chalie’s Angels Position(referência ao seriado da época).
Acredito que você já tenha visto em alguma foto ou vídeo a imagem de um operador ou instrutor com a arma junto a cabeça correndo em volta de veículos ou desembarcando dele. Ficou chocado com a visão ou apenas sentiu algum desconforto?
Pense que você está agora nesse evento, se imagine tendo que tomar as decisões corretas por que está AGORA num veículo precisando sobreviver a qualquer custo. Você ouve os disparos, ouve o metal se dobrar, os vidros quebrarem, vê os fragmentos do painel, mas não enxergam nenhuma ameaça. Há três segundos você estava abrindo o whatsapp para checar uma mensagem enquanto dirigia de volta para casa.
E responda para você mesmo…
Quais as TAREFAS que você precisa executar para sair vivo ou vencer um confronto armado num cenário de VCQB® “Combate Veicular”?
As bandoleiras de uma maneira geral possuem algumas funções básicas: transporte da arma, manter a arma “ligada” ao corpo, possibilitar o acesso a arma backup ou manter as mãos livres para acessar algum equipamento(Ex.: uso do aríete). As particularidades podem variar de acordo com o terreno, missão ou função do operacional. Entenda que a bandoleira deve atender a necessidade do operador, de acordo com a missão e o terreno.
O segredo da Evolução Humana foi a capacidade de se adaptar ao ambiente de forma a subjugar seus predadores e manter-se vivo diante dos intempéries do ambiente. Segundo Darwin, os organismos mais bem adaptados ao meio têm maiores chances de sobrevivência do que os menos adaptados. Os instrutores do Século XXI talvez não tenham percebido mas estão a mercê da impiedosa Evolução Darwiniana.