Autor Thiago de Andrade Pires
Mais obre o autor no final do Artigo
Introdução
Em muitas atividades policiais e situações de defesa pessoal, o enfrentamento de ambientes com baixa luminosidade é uma realidade inevitável. Nesses contextos, a lanterna não é apenas um acessório, mas uma ferramenta essencial que, quando bem utilizada, pode oferecer uma vantagem tática significativa ou uma desvantagem catastrófica quando mal utilizada.
Apesar disso, ainda é comum que esse tema seja tratado com negligência por parte de instituições de segurança pública e muitos operadores, reduzindo seu uso à simples lógica de “se está escuro, usa a lanterna”. Esse reducionismo ignora completamente a complexidade técnica envolvida.
A lanterna é uma ferramenta bastante complexa e os ambientes em baixa luminosidade possuem uma gama enorme de peculiaridades que devem ser consideradas para minimizar as desvantagens e aumentar as vantagens com o uso desta ferramenta. Nesse contexto, vale muito a pena se esclarecer no assunto, não se trata de uma moda, que vem e vai com o surgimento de uma matéria que esteja mais em alta. Trata-se da proteção da sua vida e o aumento da sua efetividade em um combate, fatores inegociáveis.
Algumas estatísticas
Segundo estatísticas americanas citadas na plataforma “infoarmas”, no artigo “Combate em Baixa Luminosidade, Parte 2”, o relatório LEOKA trouxe que, dentre os anos de 1997 a 2006, no FBI (EUA), a cada 3 policiais mortos em confronto 2 foram em baixa luminosidade e também, de 2014 a 2018, foram mortos 77 policiais em ambientes de baixa luminosidade em um universo de 117 casos.
De acordo com a dissertação de mestrado do Capitão Zuliani da PMESP em 2020, cujo tema é “Uso de lanternas: necessidade de sistematização por meio da implantação de manual”, dentre aos anos de 2016 a 2019, das 94 ocorrências de Morte Decorrente de Intervenção Policial nos municípios da grande São Paulo do grande “ABC paulista”, 59,6% (56 casos) se deram no período noturno, das18h00 às 06h00.
Configuração do olho humano
O olho humano possui em sua retina dois tipos de células fotorreceptoras responsáveis por converter a luz em impulsos elétricos para o cérebro processar a imagem, que são os cones e os bastonetes. O artigo contido no site “lenscope”, que trata da saúde do olho, explica o seguinte: “sendo que os cones são as células responsáveis pela visão diurna e nos permitem ver as imagens em cores e detalhes. Por outro lado, os bastonetes são responsáveis pela visão noturna, já que são muito mais sensíveis à luz, embora não sejam capazes de distinguir as cores.”
Em síntese, nos ambientes mais claros a pupila do olho fica diminuída por conta de haver muita luz entrando nos olhos e as células mais atuantes são os cones, com uma visão mais nítida. No escuro a coisa se inverte, a pupila dilata para receber mais luz e conseguir visualizar o cenário, porém os bastonetes na periferia do olho são recrutados para fazer o seu papel, com uma visão mais acinzentada, com menos cores e detalhes.
A grande questão é, em uma troca de cenário, do claro para o escuro, o olho leva um tempo para realizar essa transição, com a mudança de emprego dos cones e bastonetes e para a dilatação da pupila. O problema é que essa adaptação completa leva até 20 minutos. Isso mesmo, minutos e não segundos. Se estamos falando de combate esse tempo não está disponível, óbvio. E o pior, um criminoso que eventualmente tenha adentrado primeiro em um ambiente escuro já estará mais adiantado nesse processo de adaptação do olho, além de conhecer primeiro o ambiente. Logo, a única maneira de equilibrar um pouco esse jogo é uma correta utilização da ferramenta lanterna, combinada com a aplicação de técnicas de varredura.
A Ilusão da Simplicidade
Muitos operadores entendem a lanterna como uma extensão visual da arma ou como um meio de iluminar o caminho, o que é apenas uma fração do seu verdadeiro potencial. A iluminação tática envolve escolhas conscientes: qual técnica utilizar em cada ambiente, quando acender, quando apagar, se usa a “disciplina de luz e som” e vai apagado mesmo, para onde apontar a lanterna, qual potência utilizar, se usa o modo “strobo” ou não, como se posicionar em relação às fontes de luz do ambiente, entre outras decisões cruciais. Portanto, a lanterna pode ser um farol que te revela o caminho ou um holofote que denuncia sua posição ao inimigo. E agora, como equalizar estas peculiaridades?
Figura 2 – Fonte: arquivo pessoal do autor.
Foco, Fogo e Fuga ou Feixe Contínuo
Sinceramente, acredito que a esta altura do campeonato empregar argumentos sobre a importância do uso das lanternas e do estudo das atuações em baixa luminosidade já seja algo vencido, pelo menos à fatia mais interessada em aprimoramento técnico operacional. Portanto, vamos ao principal.
Sem dúvida o maior equívoco acerca do tema é sobre qual técnica utilizar, a famosa técnica dos “3F’s” (Foco, Fogo e Fuga) ou o Feixe Contínuo.
A técnica do Foco, Fogo e Fuga, simplificadamente, preconiza o seguinte: durante a varredura o operador acende a lanterna para visualizar o ambiente (FOCO), depois emprega a arma de fogo contra o agressor (FOGO), depois se movimenta alterando sua posição no ambiente aproveitando-se da escuridão (FUGA), então reinicia-se o processo até finalizar a atuação.
A técnica do Feixe Contínuo, também de maneira simplificada, preconiza o acendimento contínuo da lanterna, sem ficar apagando enquanto progride no ambiente.
Pois bem, daqui partem as dúvidas, qual técnica é a melhor? Qual é mais recomendável? Como melhor resposta ao instrutor prudente, DEPENDE!
Aqui faço questão de referenciar o Instrutor de Tiro Marcelo Esperandio quando diz que não há tempo para nos apaixonarmos por técnica. Pois, as coisas mudam, as técnicas evoluem e o que é hoje pode não ser mais amanhã. Durante muito tempo em minha jornada de estudos, pesquisas no tema, treinamentos institucionais e privados, além da vivência operacional, me deparei muito com a adoção da técnica dos 3F’s, de maneira indiscriminada, orientando o operador a apagar a lanterna para se movimentar, em qualquer ambiente e qualquer cenário, sem distinção e sem exceção. Isso é um grande problema que trataremos aqui.
“Disciplina de Luz e Som”
Não posso deixar de mencionar a famigerada disciplina de “luz e som” muito utilizada no patrulhamento tático, que foi a primeira “técnica” de Low Ligth que fui ensinado, a de não acender a lanterna para não quebrar a disciplina de luz e som, ou seja, manter apagado para não perder a furtividade e não ser notado no ambiente. Que fique bem claro que não sou contra essa disciplina e contra a furtividade. Ocorre que, entendo sim a importância dela, mas como uma regra e não um princípio. A diferença é que toda regra tem sua exceção, o princípio não. Ou seja, tem situações que a disciplina de luz e som é extremamente importante, mas outras ela pode te prejudicar. Veremos a diante.
Princípio do Low Ligth
Aqui sim o que chamo de princípio no Low Ligth: “VOCÊ NÃO PODE COMBATER AQUILO QUE NÃO PODE VER”.
Figura 3 – imagem gerada por IA
Ora, se eu não posso combater aquilo que não posso ver, por quê adotar como princípio a “disciplina luz” e manter a lanterna apagada continuamente ou então apagar durante as movimentações, como preconiza a técnica dos 3F’s.
Como dito no início, em determinados momentos não acender a lanterna pode te preservar vivo e em outros momentos manter a lanterna acesa é o que pode te preservar vivo.
Para aqueles que ainda não carregam uma lanterna nem sei o que dizer. Eu carrego quatro, sendo uma dedicada no fuzil, uma dedicada na pistola, uma de mão no porta lanterna e uma pequena no ombro, no colete. Cada uma para uma finalidade. Assim como digo para materiais de APH Tático, quem tem dois tem um, quem tem um não tem nenhum e assim por diante.
Sendo assim, a grande chave para o sucesso nas atuações em baixa luminosidade está em saber qual técnica empregar em cada ambiente, ou seja, uma correta leitura de cenário para a escolha dos procedimentos. Pois bem, como fazer isso?
Ambientes Confinados
Talvez aqui a compreensão seja mais fácil para quem tem experiência em ocorrências reais em ambientes confinados com infrator homiziado em baixa luminosidade. Nesse contexto a tensão te acomete de maneira intensa, pois você sabe que muito próximo há alguém que possivelmente tem disposição e condição de te matar. É nessa hora que duvido muito que um operador em sã consciência irá querer apagar a sua lanterna para se movimentar. Eu digo que seria algo como caminhar para a morte.
Para o devido entendimento faz-se necessário explicar algumas características importantíssimas do combate em ambiente confinado, emprestando os conceitos do “CQB” (Close Quarters Battle), sendo elas: Imprevisibilidade, curta distância e compressão de tempo.
Figura 4 – Fonte: imagem da internet, autor desconhecido.
Considerando estas características conseguimos compreender facilmente o porquê de um operador em situação real não se sentir seguro em apagar a lanterna em se tratando de ambiente confinado, com um agressor ali escondido que possivelmente tem condição e disposição para o matar. Pois, o cenário é imprevisível, ou seja, a qualquer momento o agressor pode aparecer, de qualquer um dos inúmeros ângulos a serem varridos. Quando ele aparecer, por se tratar de uma edificação, o agressor já estará muito próximo, a uma curta distância, o que o torna muito mais letal, certamente mais perto que a velha regra dos vinte e um pés, em que um agressor com uma faca consegue atingir um operador empregando uma arma de fogo. Por fim, a compressão de tempo é inevitável, uma vez que o agressor está muito perto e surge inesperadamente, ele pode te atingir muito rápido, em uma fração de segundo. Sendo assim, será mesmo que vale a pena apagar a lanterna para progredir em um ambiente confinado? Ou pior, apagar a lanterna já em uma situação de confronto.
Quanto à imprevisibilidade aqui relatada, cabe ressaltar que normalmente ela vale apenas para quem entra varrendo o ambiente. Para quem está escondido, não. Experimente um exercício em que você se esconde em um ambiente e alguém adentra fazendo uma varredura. A percepção da movimentação é muito fácil, mesmo que seja de modo furtivo. Os passos, a abertura das portas, o feixe de luz projetando a silhueta daquele que entra, enfim, até a questão do olho de quem já está dentro é diferente, pois já se adaptou à escuridão e consegue enxergar muito melhor.
Pois é, muito complicado recomendar que alguém apague a lanterna em meio a um confronto armado em ambiente confinado, ou na iminência de ocorrer, onde se tem imprevisibilidade, curta distância e compressão de tempo, tudo isso com alto risco à vida. Além disso, o infrator também se movimenta, pois ele não é um papel parado na sua frente. É aqui que eu diria que apagar a lanterna pode te matar.
Sinceramente, a técnica dos 3F’s para ambientes confinados funciona muito bem no estande de tiro. Fica muito bonito, confesso.
Por exclusão, neste cenário de ambiente confinado me resta apenas uma opção lógica, a técnica do Feixe Contínuo, que preconiza varrer a edificação com a lanterna acesa continuamente, como chamamos, “aceso full”, para que não se perca nada no cenário e não se perca nenhum segundo de foco no agressor quando encontrá-lo. Mas não se iluda, não é tão simples assim. Sigamos em frente.
Técnica do Feixe Contínuo
Conforme já dito, esta técnica preconiza permanecer com a lanterna acesa continuamente durante a varredura, porém, tem algumas peculiaridades a serem consideradas para que não seja algo desastroso.
Figura 5 – Fonte: arquivo pessoal do autor.
Primeiramente vale dizer que considero esta técnica mais adequada para os ambientes confinados de acordo com a explanação acima, por conta das características do cenário. No entanto, a adoção desta técnica nestes ambientes eu chamo de uma regra, não um princípio. Desse modo, toda regra pode ter sua exceção, aqui não se trata de ciência exata, a imprevisibilidade é constante.
Dentre as peculiaridades desta técnica temos a questão da equalização das lanternas dentre os operadores de uma ação em equipe, para que não vire uma grande bagunça. Em um cenário com vários operadores com a lanterna acesa o que é muito fácil de acontecer seria um iluminar as costas do outro ou até mesmo os olhos. Isso seria trágico para uma equipe que deseja ser técnica. Como diz Eduardo Betini em seu livro “Lanterna Tática”, ao iluminar a silhueta de um operador ele fica “emoldurado”, deixando essa silhueta projetada no ambiente, oferecendo-a de bandeja ao inimigo, o que obviamente traria uma desvantagem enorme. Portanto, eu chamaria de princípio, “não iluminar diretamente o parceiro”.
Vale considerar que um ofuscamento de visão também pode ocorrer de maneira indireta, quando o feixe de luz atua sobre superfícies muito brancas ou brilhantes, a exemplo de azulejos ou vidros. Por isso todos devem estar atentos e evitarem o direcionamento do foco nestas áreas.
Figura 6 – Fonte: arquivo pessoal do autor.
Neste cenário até a potência da lanterna é relevante. Para ambientes confinados é recomendável algo em torno de 500 lúmens, uma vez que as distâncias são curtas e as próprias paredes tendem a refletir luz. Usar 1.000 lúmens no CQB já é algo que normalmente traz um desconforto visual e pode gerar o ofuscamento da visão dos operadores com os reflexos das paredes e outras superfícies lisas, em se tratando de uma casa por exemplo. Porém, é óbvio que deve ser avaliado cada caso, pois edificações maiores e com paredes escuras mudaria o cenário.
Por fim uma recomendação bastante assertiva para uma equipe seria o seguinte, acende a lanterna somente os primeiros operadores que estão de frente aos pontos de perigo. Os que estão atrás de um operador e sem ponto de perigo para bancar ficam apagados, utilizando-se da luz emitida pelo colega.
Uma boa alternativa tática para estes operadores que estão atrás seria utilizar a técnica “umbrella”, iluminando o teto. Desse modo a luz se dissipa no ambiente de forma indireta ajudando a equipe e sem iluminar a silhueta de ninguém. O ideal é que para isso se utilize a própria lanterna da arma em uma posição de controle de cano voltado para cima.
Ambientes Abertos
Aqui sim, para os apaixonados pelos “3F’s é a hora desta técnica brilhar. Aqui é onde, sem dúvida, eu diria que acender a lanterna pode te matar. Assim como na outra, aqueles que possuem atuações reais em ambientes abertos terão mais facilidade de compreender. Neste cenário não se tem a característica de curta distância e por consequência a compressão de tempo para reação não é tão acentuada quanto no ambiente confinado.
Outra diferença é que aqui a pessoa a ser encontrada, o criminoso por exemplo, não está como no ambiente confinado, percebendo a movimentação da equipe de maneira tão próxima e nítida. Aqui as chances do infrator sofrer o efeito surpresa são bem maiores devido à imensidão de espaço ao seu redor. Seu nível de alerta normalmente estará mais baixo do que um infrator homiziado em um ambiente confinado.
Figura 7 – Fonte: imagem da internet, autor desconhecido.
Estas características de cenário são suficientes para a “virada de chavinha” do operador. Aqui a furtividade é algo que pode te proporcionar o efeito surpresa, uma vantagem extraordinária. E o melhor, aqui o efeito surpresa não é uma ilusão, como ocorre na maioria das vezes no ambiente confinado. As chances de chegar ao ponto alvo sem ser visto são muito grandes. E o melhor, aqui o operador não está dentro do raio de 21 pés (ou sete metros) do seu oponente, o que traz uma tranquilidade um pouco maior para progredir apagado, enxergando somente aquilo que a pouca luz do ambiente te proporciona. Aqui, numa progressão em um local de alto risco, por exemplo uma comunidade, por meio de becos e vielas ou mesmo por área de mata, a disciplina de luz e som já é interessante.
Técnica dos “3F’s” (Foco, Fogo e Fuga)
Conforme explicado, a técnica consiste em acender a lanterna para “escanear” o ambiente ou iluminar o alvo e progredir com a luz apagada. E acender somente onde entender necessário.
Uma grande dica para progressões em ambiente aberto é analisar o terreno e verificar os pontos de maior e menor iluminação, eu diria que sempre vai haver áreas de sombra, seja pela luz artificial como os postes ou mesmo pela singela iluminação da lua. Assim, áreas com árvores ou outras estruturas irão fornecer pontos mais escuros, muito bom para uma progressão furtiva.
Neste contexto, em casos de incursões em locais de alto risco ou situações que hajam um deslocamento razoável até chegar no ponto alvo o mais recomendável, se possível, eu diria que é progredir na furtividade, apagado, na disciplina de luz e som para preservar o efeito surpresa até onde as condições lhe permitam. Ao se deparar com o inimigo ou situação que precise iluminar, fazê-lo somente o necessário e logo apagar para progredir ou se movimentar entre os abrigos no terreno. Aqui sim entendo a vantagem desta técnica.
Conclusão
Sendo assim, a técnica dos “3F’s” eu colocaria como regra para os ambientes abertos. E aqui sim, a “disciplina de luz e som” normalmente é muito interessante. No entanto tenha discernimento, se você passar por um ponto escuro que tenha a possibilidade de haver um agressor armado lembre-se do princípio, “você não pode combater aquilo que não pode ver”. Então você se depara com as alternativas, iluminar e perder a furtividade ou não perder a furtividade e não conseguir enxergar um possível agressor. Como tudo na vida, cada escolha uma renúncia. A escolha vai ser sua, tome as decisões com sabedoria e conheça as técnicas.
Nos ambientes confinados em que há de forma mais intensa as características de imprevisibilidade, curta distância e compressão de tempo o mais recomendável é a técnica do Feixe Contínuo, com os cuidados aqui relatados sobre as condições de não iluminar outros operadores e as cautelas com áreas reflexivas por conta do ofuscamento da própria visão.
Nas instruções institucionais costumo dizer que “não existe 100% seguro, isso só é possível se você não operar”. Aliás, até se ficar em casa não será 100% seguro, pois alguém pode invadir, aí você vai precisar dos conteúdos aqui tratados. Sendo assim, não tem escapatória. Se você se preocupa com sua vida, estude e treine!
Sem dúvida o tema tem outras inúmeras peculiaridades que podem ser tratadas em outra ocasião. Mas acredito que o fundamental para se operar em baixa luminosidade é isso, a escolha adequada da técnica com relação à cada cenário.
O lema é “aprender, treinar, operar e instruir”!
Bibliografia
RODRIGUES, F. Combate em Baixa Luminosidade, Parte 2. Disponível em: <https://infoarmas.com.br/combate-em-baixa-luminosidade-parte-2/>. Acesso em: 23 jun. 2025.
LENSCOPE. Cones e bastonetes: o que são, funções e diferenças. Blog, 3 fev. 2023. Disponível em: <https://lenscope.com.br/blog/cones-e-bastonetes-olhos/>. Acesso em: 23 jun. 2025
BETTINI, E. Lanterna Tática: Atividade Policial em Situações de Baixa Visibilidade. [s.l.] ícone, [s.d.].
ESPERANDIO, M. Manual do Instrutor VCQB ® Protocolos de Combate Veicular. [s.l.] milennium, 2022.
ZULIANI, E. Uso de lanternas: necessidade de sistematização por meio da implantação de manual. 2020.
Autor:
Thiago de Andrade Pires, Oficial da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Instrutor de Tiro e outras matérias operacionais, com ingresso na instituição no ano de 2006 e experiência na atividade operacional, como o Patrulhamento Ostensivo diurno e noturno, Patrulhamento Tático e Operações com Cães no combate ao tráfico de drogas e ao crime organizado. Após alguns anos estudando o uso de lanternas na atividade policial e os combates em baixa luminosidade, através da leitura de livros e artigos, somando o conhecimento a cursos operacionais institucionais e privados, aplicando os conteúdos em treinamentos e principalmente em atuações reais, a soma destes fatores trouxeram um entendimento mais aprofundado sobre a matéria permitindo discernir os mitos e procedimentos fantasiosos daquilo que realmente é aplicável e conveniente na prática.