Algo estava me incomodando durante as aulas ao explicar o conceito de Ciclo OODA do Coronel John Boyd da Força Aérea Americana. Durante anos de pesquisas, treinamento e experiência operacional algo dentro desse sistema não fazia mais sentido. Então iniciei o trabalho para vetorizar minhas pesquisas e compilar informações que estivessem mais alinhadas à realidade de um confronto armado que tem como característica ser repentino e violento. Ainda podemos considerar o fato desses encontros ocorrerem a curta distância, três metros ou menos, e serem de curta duração, não ultrapassando mais que poucos segundos.
Desculpem os “devotos do Coronel John Boyd”, mas hoje é o dia de desconstruir e atualizar os conceitos relativos à tomada de decisão que envolvem eventos críticos, dinâmicos e violentos. O conceito do Coronel John Boyd foi útil até aqui por nos trazer vários ensinamentos, porém chegou a hora de abandonar velhos conceitos e quebrar alguns paradigmas.
Lembre-se: “O que te trouxe até aqui não te levará adiante”.
O Conceito do Ciclo OODA
John Boyd foi piloto da Força Aérea Americana e um dos grandes estrategistas militares da história moderna, em 1961 aos 33 anos ele escreveu “Aerial Attack Study”, que compilou as melhores táticas e estratégias para uma luta de caças. Boyd também criou a partir de briefings e estudos em diversas áreas uma ferramenta estratégica para organizar e planejar “manobras militares”, mas que tem o seu conceito estendido a campos da administração e marketing.
O Ciclo OODA é um Sistema de Aprendizagem que lida com a incerteza e traça estratégias para vencer confrontos. Ele é um método criado para você se adaptar às mudanças impostas pelo cenário de forma a colocá-lo numa velocidade de “manobra” superior ao seu adversário e impor a sua estratégia sobre a estratégia do oponente. O ciclo é constante e contínuo, sempre buscando implementar a vantagem e superioridade em combate.
O Ciclo OODA numa versão simplificada é constituído por 4 etapas: OBSERVAR, ORIENTAR, DECIDIR e AGIR.
- OBSERVAR: buscar informações do ambiente, quanto melhor a qualidade da informação, mais fácil de chegar na solução do problema.
- ORIENTAR: a partir dos seus filtros mentais, crenças, bagagem hereditária, análise e síntese você processa a informação recebida na etapa anterior.
- DECIDIR: esta etapa juntamente com a etapa anterior são os pontos lentos do ciclo. Aqui você precisa usar o seu treinamento e a sua experiência para realizar uma tomada de decisão assertiva, ou seja, que funcione e lhe dê vantagem em combate.
4. AGIR: implemente o seu plano de ação.
A Resposta do Cérebro a Eventos Repentinos e Violentos
“Boyd criou um mecanismo para formar uma estrutura de “manobra de guerra”, não considerou os aspectos da neurociência e o comportamento humano sobre eventos repentinos e violentos.” – Chet Richards
O nosso cérebro é uma máquina desenvolvida e aperfeiçoada para nos manter vivos, ele trabalha com sistemas de defesa e proteção contra ameaças potenciais ou reais, no entanto esse sistema foi desenvolvido através de milhares de anos de evolução baseado nas experiências e aprendizagem dos nossos ancestrais, definindo e moldando os recursos mais importantes e eficazes para nos manter vivos contra predadores e ao ambiente hostil em que vivíamos.
Existem duas formas do cérebro processar a informação diante de uma ameaça ou numa situação repentina e dinâmica. São basicamente dois caminhos que envolvem processos paralelos, diferentes velocidades e partes distintas do seu cérebro.
A Estrada Baixa – O Homem das Cavernas em Ação!
A informação é recebida através dos cinco sentidos(visão, audição, olfato, gustação e tato), sendo que os dois primeiros têm uma aplicação mais pontual para os eventos repentinos e violentos de sobrevivência. Vamos usar sistema visual como exemplo para descrever esse processo: Após os olhos receberem a percepção do evento, a imagem é processada “sumariamente e de forma simplificada” pelo Tálamo Visual que encaminha esta informação para a Amígdala, esta por sua vez age como centro de processamento no qual ativa o Sistema Nervoso Simpático e desencadeia reflexos protetores.
O Sistema Nervoso Simpático é responsável por nos tornar uma “máquina de combate”, ele através de uma resposta que nos deixa mais rápidos, mais fortes e mais”burros”. Lembre-se que anos de evolução nos preparou para lutar contra grandes predadores!
Tudo isso acontece porque o Sistema Nervoso Simpático desencadeia uma resposta endócrina e neural que aumenta nosso batimento cardíaco, aumento da pressão arterial, liberação de um “coquetel hormonal”, acelera a nossa respiração e cria uma vasoconstrição objetivando diminuir o sangramento em extremidades e aumentar o volume sanguíneo em grandes músculos. Tudo isso tem um custo, no qual afeta a nossa percepção auditiva, visual e capacidade motora(perda da habilidade motora fina e complexa), dificultando a realização de movimentos de precisão e execução de ações que exijam decisões cognitivas complexas.
Este processo descreve um caminho conhecido como “Estrada Baixa”, pois trabalha na parte inferior do cérebro sem passar pela região do córtex cerebral, de forma a processar a informação de maneira inconsciente e sem processo cognitivo, o que torna essa operação duas vezes mais rápida do que aquela realizada pela “Estrada Alta”.
A Estrada Alta – O Cientista Racional Lutando!
O inicio do processo é idêntico ao da “Estrada Baixa”, no entanto a informação é encaminhada para o Córtex Visual primário onde é processado com mais detalhes e então encaminhado ao Córtex onde a informação é processada de forma consciente(OODA) e enviado para a Amígdala para responder a ameaça, caso seja identificada como uma ameaça. Esta operação demanda o dobro do tempo e é feita de forma consciente através de um processamento cognitivo. Tanto a “Estrada Alta” quanto a “Estrada Baixa” são processados simultaneamente, no entanto as resposta iniciais são desencadeadas pela “Estrada Baixa”.
O treinamento adequado pode ajudar a mitigar os efeitos da “Estrada Baixa” ou antecipar eventos, desta forma você pode responder aos eventos utilizando os recursos que o Córtex(“Estrada Alta”) dispõe, leia-se habilidades treinadas. Sempre que houver distância, tempo e abrigos num cenário de confronto armado, existe a possibilidade de mitigar os efeitos e a atuação da amígdala, no entanto, o treinamento é fator indispensável para isso.
A Evolução da Espécie e os freios do seu Carro
O fato de considerarmos o pior cenário a partir de eventos repentinos e violentos nos coloca dentro do processo de evolução, no final da esteira evolutiva, logo as reações iniciais são desencadeadas com o menor tempo e na maior velocidade, sem ações coreografadas e respostas que exijam uma biomecânica complexa. Chamamos essas REAÇÕES NATURAIS de REFLEXOS, eles estão embutidos na nossa programação como espécie e vem do acúmulo de experiência da nossa história evolutiva. Você não consegue programar ou se abster de um reflexo, mas pode inibi-lo ou utilizá-lo dentro da sua resposta condicionada, na verdade o treinamento deixará a sua resposta intuitiva mais rápida, diminuindo o espaço entre reação instintiva e resposta condicionada.
Um reflexo ou reação de sobressalto foi desenvolvido para te manter vivo em situações de perigo, ele é uma reação psicofisiológica a um estímulo visual ou audível inesperado. Por exemplo: quando você ouve um estrondo a sua reação é baixar o centro de gravidade, projetar a cabeça para frente e colocá-la entre os ombros. Isso se dá por que você se prepara para LUTAR ou FUGIR e a projeção da cabeça pode ser uma esquiva contra um ataque de predador enquanto você protege os grandes vasos que estão mais superficiais no pescoço.
Tudo isso acontece de forma imediata e sem processo cognitivo por conta da “Estrada Baixa” que tornou o sistema evoluído eliminando o intermediário(você) da equação. Já pensou se vocẽ tivesse que pensar de forma analitica e então desencadear uma resposta para uma situação repentina a curtíssima distância e sob compressão de tempo? Imagine ter que pisar no freio quando uma criança aparece inesperadamente na frente do seu carro, porém antes de desencadear o movimento de pisar no freio você precisa pensar que está dirigindo e que uma criança entrou na frente do carro, você está em alta velocidade e talvez a criança não tenha percebido você chegando…. infelizmente teríamos uma tragédia!
Reações Instintivas e Respostas Intuitivas diante da Ameaça
Se você chegou até aqui já entendeu a dinâmica do seu cérebro e o modo ativado “máquina de combate”. Vou simplificar e conceituar tudo o que você precisa para usar no seu treinamento, nas suas aulas ou no seu dia-a-dia, no que tange a condicionar respostas contra ameaças ou cenários repentinos.
Você está recebendo informação do ambiente o tempo todo, temperatura, contato do corpo com a sua roupa, imagem de pessoas passando na rua, a tela do seu celular, ruídos dos carros, o vento no seu rosto. Chamamos isso de PERCEPÇÃO, você está recebendo informação e o seu corpo pode descartar ou processar de forma consciente. Quando ele processa essa informação de forma consciente, damos o nome de CONSCIÊNCIA, seu cérebro coloca FOCO e ATENÇÃO naquela informação. Lembre-se que nós temos um limite de ORÇAMENTO COGNITIVO, se eu pedir para você pensar nos seus pés dentro do tênis, você para de processar as informações deste artigo e começa a prestar atenção nos seus pés.
Algumas informações são processadas de forma inconsciente e não tomam espaço do nosso orçamento cognitivo, porém desencadeiam reações naturais(reflexos) que ativam o nosso sistema psicofisiológico. Quando a temperatura do ambiente cai, seu corpo pode ficar com os pêlos arrepiados para reter mais calor criando uma camada de isolamento, você não deu o comando, seu cérebro desencadeou esta reação baseado num instinto de proteção.
Se uma REAÇÃO INSTINTIVA é gerada a partir de um estímulo natural e sem processamento cognitivo(inconsciente), onde se enquadram as RESPOSTAS INTUITIVAS ou CONDICIONADAS que processamos de forma AUTOMÁTICA(inconsciente) durante um evento repentino e violento? Resumindo: Onde está a parte do treinamento?
Onde aplicamos aquilo que treinamos?
Uma RESPOSTA INTUITIVA é desencadeada de forma inconsciente(sem processo cognitivo), ela é condicionada a partir de um ESTÍMULO APRENDIDO dentro de um CONTEXTO. RESPOSTAS INTUITIVAS são APRENDIDAS ou IMPROVISADAS, enquanto REAÇÕES INSTINTIVAS NÃO PODEM SER APRENDIDAS, elas já vêm configuradas no DNA da nossa espécie, essas reações vão depender da situação.
A partir de um estímulo natural ou estímulo aprendido você desencadeia uma reação de sobressalto(Reação Instintiva), não há como suprimir ou modificá-la, ela é desencadeada pela amígdala e passou direto pela “Estrada Baixa”, sem processamento cognitivo.
Por exemplo, você está caminhando numa trilha e um urso pula na sua frente a uma distância de dois metros, antes de você ser devorado por ele, o seu cérebro(Sistema Nervoso Simpático) já desencadeou várias respostas neurais e hormonais lhe tornando uma “máquina de combate”, sua amígdala já envio informação para o córtex motor que desencadeia uma reação de sobressalto, onde você provavelmente baixou o centro de gravidade, contraiu a musculatura das pernas e lhe deixou preparado para correr o mais rápido que puder(FUGA) ou te colocou no ápice da sua condição física para LUTAR contra esse urso. O seu cérebro fará a equação entre o nível da ameaça ou se é apenas um desafio mas isso irá envolver outros quesitos que podem ser abordados em outro artigo.
O urso é um predador natural pelo seu tamanho e características físicas, logo consideramos isso como um estímulo natural, por outro lado um homem de estatura pequena e de pouca compleição física não seria uma ameaça para a maioria de nós, no entanto quando este homem está portando uma arma, então temos uma forma de reavaliar nosso conceitos e aprender através de um novo estímulo e dentro de um contexto, neste caso a arma de fogo, tornando aquele homem uma ameaça. Ele irá provocar a mesma reação de sobressalto, inclusive com a possibilidade de paralisarmos por conta da ação repentina.
Quando você coloca no seu treinamento habilidades e técnicas dentro de um contexto, você programa ele para gerar RESPOSTAS CONDICIONADAS a partir de ESTÍMULOS CONHECIDOS. Quanto maior a exposição a este estímulo ou a intensidade(emoção) durante o evento, maior será a chance de repeti-lo durante o estímulo conhecido.
No período em que você foi para a auto escola aprender a dirigir, você passou por etapas e testes que envolviam dominar legislação e teoria a respeito das regras de trânsito e funcionamento do veículo, como também aprendeu a dominar algumas habilidades motoras isoladas e agrupadas como manobrar o volante, dar seta indicando mudança de faixa, apertar a buzina e trocar a marcha. No início isso lhe exigia muito orçamento cognitivo, porém quanto mais você dominava a técnica e integrava os processos, mais rápido você automatizou a técnica. Quando você automatiza uma técnica, ela não ocupa espaço no seu processamento consciente, isto libera o seu cérebro para executar outras tarefas enquanto dirige, como por exemplo usar o celular ou conversar.
Mas existe uma habilidade pontual que exemplifica tudo o que discutimos até agora, essa habilidade é de movimentar o seu pé direito na direção do pedal esquerdo(freio), a habilidade isolada não representa nada se não for praticada num contexto. Esse contexto é a ação de frear o carro, muitas vezes de forma inesperada, então encaixamos a luz vermelha do carro da frente ou do semáforo e criamos um link(condicionamento) para pisar no pedal do freio de forma imediata. Resumindo, a partir de um ESTÍMULO CONHECIDO(luz de freio vermelha) você desencadeia uma RESPOSTA CONDICIONADA(pisar no freio) e pára o carro evitando um acidente. O fato da RESPOSTA ser feita de forma repentina e não envolver processo cognitivo dá a ela o patamar de RESPOSTA INTUITIVA, pois opera num nível inconsciente. Seu cérebro reconhece o “perigo” e responde de forma intuitiva.
O Fim do Ciclo OODA
Chegamos ao momento em que os “Devotos do Coronel John Boyd” se tornam haters e colocam a prova a sua dissonância cognitiva contra as evidências científicas e fatos concretos. A “Estrada Baixa” processa a informação duas vezes mais rápido que a “Estrada Alta” e responde ativando o Sistema Nervoso Simpático, logo as primeiras REAÇÕES e RESPOSTAS são inconscientes, contornando o Ciclo OODA(processo consciente e analítico). O OODA entrará no circuito quando a “Estrada Alta” informar a ação a ser tomada diante daquele evento, mas a amígdala já deu sua resposta inicial.
O Autor Rob Pincus criou um mecanismo para a tomada de decisão de pessoas treinadas diante de eventos repentinos e violentos, ele chama esse processo de O3R(OBSERVE, REAJA, RECONHEÇA, RESPONDA).
John Boyd desconsiderou as reações instintivas(reações de sobressalto) e o fato que algumas respostas antecedem o processo consciente. O sistema do OODA é muito bem empregado em “manobras de guerra” e lutas de caça, mas falha quando a sua tomada de decisão é baseada em estímulos que desencadeiam reações instintivas e respostas intuitivas, estes são os recursos iniciais que manterão você vivo, o OODA entrará depois que a ameaça ou o evento não é mais repentino. A resposta inicial antecede a resposta aprendida, o comportamento é balizado pelo cenário.
O processo do O3R funciona da seguinte forma:
- OBSERVE: é a informação não cognitiva coletada, sua percepção do ambiente sem processo de consciência.
- REAJA: reação natural instintiva, você desencadeia uma ação programada pelo seu DNA, baseada num instinto de proteção ou sobrevivência.
- RECONHEÇA: reconhecer padrões te levam a uma resposta intuitiva, a prática realizada dentro de um contexto irá condicionar esta resposta, porém exposição e treinamento são fundamentais.
- RESPONDA: Estímulo aprendido desencadeia a Resposta aprendida. Aqui a resposta é intuitiva, automatizada e sem processo cognitivo. O treinamento vai conectar o estímulo à resposta intuitiva.
Se utilizarmos como exemplo uma bola de futebol vindo em alta velocidade na sua direção, você está concentrado e conversando com um amigo e só percebe a chegada da bola frações de segundos antes dela colidir com a sua cabeça, no entanto, sua amígdala desencadeará uma reação instintiva que irá fazê-lo colocar as mãos na frente do rosto e se proteger do impacto da bola. Numa segunda situação você percebe que o jogador chutou a bola a uma distância de 20 metros da sua posição, a bola está em voo na sua direção, agora você pode optar por desviar da bola ou apanhá-la no ar. Veja que na primeira situação nós temos o processo ESTÍMULO e RESPOSTA(Reação Instintiva ou Reflexo), enquanto na segunda cena temos o OODA sendo aplicado, pois a sua tomada de decisão foi baseada na avaliação e no processo analitico cognitivo, você pensou de forma consciente qual decisão tomar(desviar ou apanhar a bola).
Um último exemplo do próprio Rob Pincus sobre o O3R e OODA. Imagine que você está andando olhando para o chão e desatento ao cenário e dá de encontro com um homem vindo na sua direção de forma rápida e agressiva, sua primeira reação(instintiva) será de levar os braços esticados à frente do corpo e as mãos na frente do rosto para protegê-lo, lembre-se que foi um encontro repentino, em seguida você usa uma das mãos para golpeá-lo “palm strike” ainda sem uma posição estável, mas caminhando para trás para aumentar a distância e recompõe a sua postura para uma base de combate. Agora você está numa posição que favorece o uso de técnicas de strikes, dominação ou projeção, isso vai depender do seu repertório de habilidades(treinamento). O Ciclo OODA entra nesse momento, quando você recompõe a sua postura, avalia a ameaça e define qual a melhor estratégia e técnica que será utilizada para subjugá-la.
Quando o agressor bateu em você a sua PERCEPÇÃO(OBSERVE) visual e cinestésica(contato) desencadeou uma REAÇÃO INSTINTIVA(REAJA), neste caso um movimento reflexo de proteção(esticar os braços e levantar as mão na altura da cabeça) Enquanto se afastava, mas ainda numa distância muito próxima da sua ameaça, a partir de um padrão reconhecido(RECONHECER), neste caso um agressor avançando a curta distância você desferiu de forma inconsciente um golpe de mão aberta “palm strike”(RESPONDA); este golpe não foi pensado ou planejado, ele foi uma resposta intuitiva a um padrão reconhecido. Esta resposta intuitiva só aconteceu pois você já praticou ou tem experiência anterior a um evento ou cenário muito próximo a este a ponto de conectar o estímulo conhecido a resposta condicionada. Caso contrário você poderia esboçar uma resposta improvisada baseada em processos intuitivos, mas nunca antes treinada.
Este artigo não extingue o tema, mas provoca instrutores, policiais, operadores e todos aqueles que treinam por sua sobrevivência a entender que o foco do seu treinamento não está em apenas desenvolver habilidades isoladas, mas e aplicar essas habilidades dentro de um contexto para que possam ser executados em cenários ou eventos repentinos e violentos. Aquilo que chamamos de pior cenário, exige uma resposta imediata, automática e intuitiva que foi lapidada através da experiência e do treinamento baseado em cenários contextualizados.
Nos encontramos na linha! VAMOS COM TUDO!!!